Em 18 de abril de 1857 recebemos
uma obra que, por ser transcendente, ainda não foi completamente compreendida
por nós espíritas, mas que certamente mudou os rumos da vida daqueles que se
esforçam em compreendê-la. O Livro dos Espíritos, um pequeno livro de perguntas
e respostas que suscita todos os anseios humanos.
Nela, observamos a busca pela
verdade num formato de perguntas e respostas que levanta considerações a
respeito da vida e da morte (que verdadeiramente não existe). Deus, imortalidade
da alma, reencarnação, ideais de liberdade, igualdade, justiça, fraternidade,
caridade e amor. Uma visão ampla, embora limitada aos conhecimentos do século
XIX, mas que foi capaz de percorrer todas as áreas do conhecimento de forma a
levantar o olhar do homem para alem da matéria, na tentativa de explicar a vida
pela ótica espiritual.
Esta obra foi concebida para
todos aqueles que procuram um caminho, mas não o encontraram nas doutrinas que
esbarraram. A sua única meta é provocar no homem um sentimento reconstrução
através do esforço próprio, reconstrução esta da própria estrutura ético-moral
internalizada na alma.
Que os espíritas e todos aqueles
que, de alguma forma, tiveram contato com esta obra, possam refletir
maduramente todos os seus pontos e aplicar, se assim o entenderem, as máximas
morais em suas ações cotidianas.